Alcantarea brasiliana  (L.B. Smith) J. R. Grant.

Publicada no Arq. Bot. de S. Paulo II. 1: 115, pl 119. 1943

Typus - L. B. Smith & Brade 2295 (holotypus GH, isotypus B, S) Meio da Serra, Serra dos Órgãos , Rio de Janeiro, Brasil, 7 abril 1929.

Basiônimo - Vriesea brasiliana.

Distribuição - Estado do Rio de Janeiro, Teresópolis, Serra da Estrela, e Cidade do Rio de Janeiro, Pico da Tijuca.

 

Planta fotografada  pelo autor na Rodovia Washington Luiz, em 1981, não identificada, na época, por causa de suas flores brancas. Posteriormente, através de nova coleta, em novembro de 1998, juntamente com Orlando Graeff, conseguimos coletar alguns exemplares que tinham caído da encosta depois de um forte temporal. Nas fotos abaixo, de 1981, a planta no local de  coleta exibindo suas flores brancas:

 

       

 

 

Exemplar em cultivo, coletado por Orlando Graeff e o autor, fotos janeiro de   2005  e o início da inflorescência em outubro e novembro de 2007:

 

 

 

Outubro de 2007:

 

 

 

02 de  novembro de 2007:

 

 

 

 

 

Fotos de 08 de novembro de 2007:

 

 

Ao examinar a planta nesta data notamos a grande quantidade de insetos que estavam presos e mortos nas folhas. Apenas um gerino de perereca (batráquio) estava vivo, e bem ativo. Nas outras Alcantarea e Hohenbergia cultivadas ao lado, não encontramos nenhum inseto morto. Seria isto um recurso da planta para defender a inflorescência de predadores?

 

  

 

  

 

  

 

Foto do gerino de perereca:

 

 

Ao lado Alcanterea imperialis e Hohenbergia  correia-araujoi que não tinham insetos capturados:

 

 

 

 

 

 

 

 

  O exemplar cultivado por Orlando Graeff floresceu primeiro, em novembro de 2005, e tivemos oportunidade de examiná-lo e fotografá-lo, além de coletar material. Para nossa surpresa, as pétalas das flores, que pareciam brancas no local da coleta, em cultivo eram na verdade amarelas, desbotando algumas horas depois. A seguir apresentamos material deste exemplar de Orlando Graeff:

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

                                                                                           

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Detalhe da lígula :

 

 

Comparação entre inflorescência de A. imperialis (à direita ) e A. brasiliana (à esquerda) :

 

 

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